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* UTILIZAÇÃO DE SIMULADORES NAS ORGANIZAÇÕES: Ferramenta de Alto Impacto no cotidiano social e empresarial.


DÉBORA MARQUES
ANGELA BARBOSA
LUCAS ARAÚJO

RESUMO

Esta pesquisa apresentará as mais diversas formas e utilização dos simuladores no cotidiano social e empresarial por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, abordando o tema de forma quali-quantitativa através da interpelação realizada para a identificação de conjecturas específicas bem como demonstrado na análise de dados, tendo como objetivo apresentar os simuladores como uma ferramenta de utilidade ilimitada nas mais afluentes situações de prevenção, treinamento e capacitação além da sua assistência nas mais diversas áreas empresariais mediante as estratégias que proporcionam para o crescimento contínuo das organizações. Observaremos a visão dos gestores sob o impacto dos simuladores no cotidiano dos funcionários como também a visão dos funcionários sobre a importância do uso dos simuladores e a postura das empresas mediante o cenário mundial tecnológico sobre a compreensão de desenvolver um destaque através das vantagens de se obter um simulador. Através desses conceitos pretende-se mostrar o desenvolvimento estrutural das organizações e a utilização dos simuladores desde a antiguidade até a análise de sua obtenção nos dias atuais.

Palavras chave: Simuladores organizacionais. Estratégias de Desenvolvimento. Importância no Cenário Mundial.

ABSTRACT

This research will present the most diverse forms and use of simulators in social and business daily life through a bibliographic and documentary research, approaching the theme in a qualitative and quantitative way through the questioning made to identify specific conjectures as well as demonstrated in the data analysis. , aiming to present the simulators as a tool of unlimited utility in the most affluent situations of prevention, training and qualification besides their assistance in the most diverse business areas through the strategies that provide for the continuous growth of organizations. We will look at managers' views on the impact of simulators on employees' daily lives, as well as on employees' views on the importance of using simulators and the attitude of companies through the global technological scenario on the understanding of developing a highlight through the advantages of obtaining A simulator. Through these concepts we intend to show the structural development of organizations and the use of simulators from ancient times to the analysis of their obtaining in the present day.
Keywords: Organizational simulators. Development Strategies. Importance in the World Scenario.


Introdução

No decorrer de várias décadas, a palavra estratégia é apresentada de várias formas por especialistas acadêmicos e consultores. A sua relação com a história aborda termos que possibilitam o entendimento de sua importância.

Teve origem descendente aos jogos de tabuleiros e jogos de guerra chineses e egípcios durante o período de 3.000 a 5.000 AC. tornando-se muito útil para antecipar investidas inimigas e prever ataques, além de simular entradas mais ágeis e precisas no território adversário.

Para Faria et al. (2012) apud D’ Ipolitto (2009) somente na metade da revolução industrial (1850-1870) o termo estratégia esteve associado aos negócios, porém não possuía tanta importância nas negociações - apesar dos concorrentes já existirem - porque os mercados estavam em formação e em constante crescimento.

A partir de 1900 na Europa e nos Estados Unidos inicialmente, foram construídas as primeiras ferrovias e o acesso ao capital e ao crédito, possibilitando a formação de economias de mercado que tiveram investimentos densos, necessitando que as empresas passassem por mudanças para se adequarem aos crescimentos contínuos e cada vez mais competitivos através de planejamentos estratégicos para melhor se organizarem e concorrerem com o novo mercado.

De acordo com Souza (2017), nesse mesmo período Frederick Taylor criou a chamada ‘‘administração científica’’ base no modelo tempos e movimentos, voltadas para a melhoria na utilização de recursos com alta produtividade; desta forma o trabalhador produziria mais em menos tempo garantindo melhores custos x benefícios para os sistemas produtivos.

No ano de 1929, a utilização de simuladores de jogos começou a ser adaptada para uso nas empresas pela cientista social russa Marie Birshstein que - conhecida como a ‘‘mãe dos jogos de simulação’’ - desenvolveu técnicas de modelação dos simuladores para uso empresarial.

Como relata Faria et al. (2012) apud D’ Ipolitto (2009), em 1932 ela apresentou o método – através de um jogo de simulação de uma fábrica de montagem de máquinas de escrever – que seria capaz de treinar os gestores a procurar problemas futuros possíveis de prevenção em seus setores de produção. Logo após, em 1940, ela já contava com mais de 40 simuladores adaptados à produção e à distribuição, principalmente pelo fato do acontecimento da II Guerra Mundial.

Segundo Decourt, Neves e Baldner (2012), a II Guerra Mundial foi de extrema importância para o aprimoramento do planejamento estratégico como forma de conscientização do comportamento nas organizações no atual momento de mudanças, propondo uma melhoria na gestão dos recursos utilizados e maiores chances de obtenção de um alto desempenho da equipe.

Baladez (2009) relata que os computadores MARK I da Marinha e o ENIAC do exercito americano eram utilizados para cálculos balísticos com foco na simulação de lançamentos de mísseis.

Na década de 50, a projeção destes tipos de simuladores era somente para efeito de uso militar e eram em enormes e complexas máquinas, custeando e elevando o preço de sua obtenção, além disto, era necessária uma equipe especializada com conhecimentos técnicos para o manuseio destes computadores.

 O simulador passou também a ser usado para evitar a morte de soldados no treinamento aéreo. Vários pilotos e aeronaves eram perdidos devido à falta de experiência e de preparação. Até o final da década de 60 somente grandes universidades e corporações possuíam simuladores, devido às limitações tecnológicas ainda existentes no mercado comercial.

Na década de 70, os simuladores começaram a ter sucedimento em grandes indústrias de produção de automóveis, para resolução de problemas na linha de produção a fim de aperfeiçoar os resultados; a partir disto os simuladores deram entrada no mundo dos negócios.

Somente após a década de 90; com o barateamento das peças e equipamentos e com o aumento da velocidade tecnológica; o uso dos simuladores se tornou mais popular e a partir daí foram elaborados planilhas, projetos, análises, animações e pesquisas como ferramentas para o desenvolvimento das organizações.

Desta forma o uso dos simuladores tem sido de extrema importância nas empresas ao longo dos anos, visando o controle de produção, o uso da tecnologia agregada ao cotidiano das organizações e a melhoria dos profissionais.

Para CABRAL (2010, p. 10):
As constantes mudanças globais influenciam a sociedade, a economia, a tecnologia e, consequentemente, os negócios, exigindo das organizações grande capacidade de adaptação e a adoção de estratégias eficazes para sustentar vantagens competitivas. Capital, tecnologia e matéria-prima não são mais elementos privilegiados para sustentar essas vantagens e sim a capacidade de converter as informações em conhecimento que agregue valor às organizações. A competitividade das organizações depende da sua capacidade de processar informações, criar conhecimento e apresentar respostas criativas para os impasses cotidianos e isto depende das competências das pessoas que dela fazem parte. [...] Para uma organização atingir seus objetivos é necessário que seja constituída de pessoas comprometidas e dispostas a enfrentar desafios. Isso se reflete na concorrência por profissionais que agreguem condições determinantes no diferencial de qualidade das empresas.

De acordo com Gramigna (2007), nessa caminhada rumo à inovação, as estratégias foram sendo moldadas para treinamentos e desenvolvimentos de jogos que possibilitassem a criatividade e melhoria das habilidades no panorama estrutural da organização.

Partindo do que é observado hoje em dia em muitas empresas o presente artigo tem como intuito responder ao seguinte problema: Como a utilização dos simuladores de negócios auxiliam no desenvolvimento de uma organização de alta performance?

A definição do campo deste artigo far-se-á pela importância dos simuladores nas organizações contemporâneas pelo qual se justifica relevante para a comunidade acadêmica e empresarial devido possuir grande valia para treinamento dos gestores e/ou possíveis futuros gestores; ser eficaz na identificação de problemas ainda não perceptíveis; ser eficiente no processo de organização de investimentos e apostas lucrativas; fazer uso de tecnologia ‘‘de ponta’’ para intermediar tomada de decisões; entre outras benesses.

            Diante do exposto, o referente artigo possui o objetivo geral de analisar o planejamento da utilização dos simuladores de negócios como estratégia no desenvolvimento das organizações.

Pretende-se especificamente:

- Analisar o desenvolvimento das empresas através dos simuladores para formação de líderes, elaboração de soluções e resoluções de conflitos e a preparação de uma equipe para qualquer desafio;
- Apontar a carência dos simuladores de negócios nas organizações;
- Evidenciar a tecnologia no passado, no presente e no futuro dos simuladores.

2.     REFERENCIAL TEÓRICO

O referencial teórico baseia-se na utilização do simulador como uma ferramenta de auxílio para a organização empresarial, demonstrando os beneficiamentos e as propriedades das atribuições dos simuladores no ambiente corporativo.

2.1  SIMULADORES DE NÉGOCIOS: ESTRÁTEGIA PARA FORMAÇÃO DE LÍDERES, ELABORAÇÃO DE SOLUÇÕES E RESOLUÇÕES DE CONFLITOS.

Os simuladores de negócios são ferramentas de uso empresarial para construção de técnicas que desenvolvam estratégias benéficas para a organização. Trabalham os campos de raciocínio lógico e racional, com dinâmica comportamental sobre como possíveis conflitos podem ser resolvidos.   

Além de obter boas estratégias as empresas buscam estes tipos de métodos para conseguir destacar entre seus funcionários aqueles que possuem perfil de liderança e características de um futuro gestor. Para Abud e Olivieri (2018) um profissional que possui habilidades técnicas proativas próprias de liderança é extremamente valorizado, pois possui a capacidade de gerir conflitos com perfil rígidos para novos desafios. Este tipo de funcionário desenvolve competências que sistematizam os processos de interação entre a teoria e a prática demonstrando possuir como pontos fortes a iniciativa, adaptação, flexibilidade, compreensão, comunicação, análise rápida para resoluções de conflitos e decisões difíceis.

O objeto de estudo, é um jogo virtual em que as equipes recebem a missão de administrar diversos departamentos de uma empresa onde muitas decisões devem ser tomadas para que a gestão seja a melhor possível. Entre elas, podemos destacar: investimentos em marketing, produção, determinação de preços, qualificação de funcionários e aquisição de matéria prima. Tudo isso deve acontecer em questão de minutos, afinal a vida empresarial exige decisões rápidas e eficazes. (COSTA; PASTANA, 2015, p.9 – 10).


A utilização dos simuladores permite que a empresa analise os seus pontos fortes e da mesma forma analise os seus pontos fracos em busca de melhoria. Para Paula e Filho (2012, p.5): ‘‘De maneira geral, o simulador é um tipo de método que permite gerenciar uma empresa fictícia, que é por si um sistema complexo com recursos físicos, pessoas, processos, clientes etc., e que normalmente se encontra num ambiente competitivo. ’’ Desta forma, os funcionários fazem os papeis de jogadores/ líderes e possuem o espaço para desenvolver habilidades conforme orientações de seu gestor.

2.1.1 Organizações De Alto Desempenho: Equipes Preparadas Para Qualquer Desafio.

            Com a rápida evolução da economia mundial, as empresas estão sempre querendo espaço no mercado para disputar clientes e consumidores – que são sempre insaciáveis por novidades -, ampliando assim seus investimentos, lucros e riquezas, e, para isso espera de suas equipes: um engajamento excepcional, um bom desempenho no atendimento direto e indireto e uma boa qualificação profissional diante das tarefas aos quais são responsáveis.

 Porém de acordo com Hoffmann e Fonseca (2018) é fundamental que as empresas elaborem atividades e/ ou projetos que trabalhem no desenvolvimento potencial técnico para moldar pessoas capazes de suprir todos os requisitos necessários para o crescimento da empresa, desse modo, com a implantação de recursos gamificáveis – virtuais ou táticos – os profissionais se tornariam mais independentes e competitivos, capazes de resolver diversas situações quando necessárias.

Segundo Grove (2011), para uma organização de alta performance existir é preciso possuir  três noções básicas: produção, trabalho em equipe e desempenho individual.

As equipes de alto desempenho são aquelas compostas de membros cujas habilidades, atitudes e competências lhes permitem atingir as metas da equipe. Em equipes de alto desempenho, os membros definem as metas, tomam decisões, comunicam-se, administram os conflitos e solucionam problemas em uma atmosfera de incentivo e confiança para atingir seus próprios objetivos. Além disso, os membros desta equipe estão cientes de suas próprias forças e fraquezas e tem a capacidade de mudar quando necessário para melhorar o desempenho do grupo. (DYER, et al. 2011, p. 23).

De acordo com Silva, et al (2011) atualmente as organizações se interessam por equipes que se destacam através de um diferencial competitivo, onde evidencia a sua alta performance. Desta forma podem alcançar seus resultados de uma maneira ágil e eficaz.

Ao longo dos anos instituem-se, nas maiores empresas do mundo, políticas de governança baseadas em estruturas verticais e sólidas. Isso fazia com que cada pessoa soubesse exatamente o que deveria fazer e quem eram as pessoas responsáveis por dar as ordens; a flexibilidade era muito baixa e os profissionais funcionavam como que em uma grande máquina, cuja velocidade de trabalho era ditada de cima para baixo. Hoje, as pessoas dentro de uma organização assumem diversos papéis para conseguirem executar com sucesso suas tarefas. A verticalização deu espaço aos organogramas horizontais, os resultados não são mais vistos apenas como fruto da somatória dos bons desempenhos pessoais, é preciso que toda uma equipe se motive e conquiste objetivos comuns. (LARA, 2012, p. 9).

Estas determinadas situações, estimulam os membros da equipe a desenvolver espírito competitivo e cooperativo de acordo com cada simulação. Para Santos e Lovato (2007) a utilização do imaginário com o real modela os funcionários a se tornarem ativos, operativos e funcionais. O objetivo é achar uma solução para um simples ou um grande problema tomando a posição de um gestor hipotético.

2.2 CARÊNCIAS DOS SIMULADORES DE NEGÓCIOS NAS ORGANIZAÇÕES

Atualmente, muitas empresas acreditam que, apostar em melhorias para o desenvolvimento de seus negócios – com a compra de simuladores mais avançados, por exemplo - causaria mais prejuízos do que lucros porque apesar de possuir muitos benefícios, em alguns casos, possuem um custo de obtenção muito alto e que para as empresas, garantir esta ferramenta pode ser considerado um pouco improvável, devido sua aquisição não estar no orçamento financeiro da empresa. Como exemplos de obstáculos para obtenção nas organizações, Protil (2003) cita:

Treinamentos, Custo e Disponibilidade: Treinamento da equipe para aplicação; custeio de produção do material didático (como o manual que orienta todas as simulações); exigência de grande disponibilidade do docente responsável pelo acompanhamento das equipes.

Inexistência de Programas: Os simuladores podem possuir algumas necessidades para seu funcionamento e muitas vezes as empresas não conseguem suprir todos estes requerimentos como, por exemplo: a utilização de sistemas funcionais para construção de modelos para as simulações; ou seja, a dificuldade de um líder em analisar toda sua elaboração pode vir a ser baseado em suposições e intuições, pois não possui programas nem softwares que seja disponibilizado para a criação dos simuladores.

Criação de estratégias desnecessárias: Por ser um simulador, os colaboradores participantes podem criar soluções que sejam funcionais, porém não fariam menção aos gastos reais que seriam utilizados na sua estratégia e nem possuiriam a concepção dos riscos tomados caso a estratégia deste errado. Deste modo, a construção de uma boa ideia para a organização através dos simuladores deve abordar todas as principais áreas da empresa e verificar se é realmente uma boa solução para ser tomada.

Por outro lado, a necessidade do uso do simulador como uma ferramenta de estratégia surge da percepção de que a empresa pode estar perdendo oportunidades ou de que novas oportunidades estão surgindo no cenário de negócios e devem ser aproveitadas. Para Silva, Souza e Chagas (2011), o simulador poderia ajudar a empresa a conquistar essas oportunidades, vivenciando virtualmente as possíveis situações. Para tal sucesso, a empresa teria que investir em treinamento e capacitação para seus colaboradores garantindo maiores chances de conquistar lucros e objetivos.

2.2.1 Tecnologia: O Passado, O Presente E O Futuro Dos Simuladores.

Os simuladores sempre tiveram um papel muito influente em vários períodos da nossa história. Desde o jogo de xadrez e antes dele o Go; ambos jogos de tabuleiro; possuíam uma representatividade para os líderes de guerra, pois moldavam estratégias de luta que os tornariam vencedores de grandes batalhas.

Os simuladores mais tecnológicos que fazem uso de softwares possuem uma realidade gráfica, capaz de iludir ao real, pois repetem perfeitamente detalhes com variações de ambiente, mudança de nível de dificuldade e permitem repetições caso algum erro seja feito. Para Morais, Souza e Schwartz (2016) quanto mais os simuladores são utilizados mais o individuo consegue o aprimoramento de suas habilidades.

Muitos jogos de empresas utilizam simuladores computadorizados, ou seja, sistemas em servidores locais ou na internet que processam as decisões e geram resultados aos participantes, enquanto outros jogos de empresas empregam recursos mais simples como tabuleiros, cartas e fichas. (Mrtvi et al., 2016, p. 22).


            Durante as simulações são tomadas decisões que geram estratégias desenvolvidas para áreas específicas. É um instrumento de aprendizagem utilizado por meio virtual e/ ou dinâmico para situações reais.

De acordo com Majer e Duduchi (2015 p. 32): ‘‘A evolução da tecnologia na sociedade e dos jogos em particular, despertou a curiosidade de jovens e adultos, que buscaram formas de utilizar as possibilidades que a informática proporciona’’. Deste modo, o constante crescimento da tecnologia proporciona às gerações atuais a capacidade de experimentar funções de liderança e de decisões e a possibilidade de compreender e prevenir erros que poderiam ser irreversíveis.

A simulação de possíveis resultados torna a procura dessa ferramenta algo de grande utilidade, considerando-se a importância dos simuladores em situações como a implantação de um novo sistema na empresa ou até mesmo aprimorar um sistema que já existe. Por isso à procura das empresas em economizar gastos e reduzir conflitos é bastante importante, pois deste modo o futuro dos simuladores está garantido.

Devido à tecnologia estar sempre em metamorfose e cada vez mais trazer benefícios para as organizações, muitas empresas procuram sempre estar por dentro das novidades tecnológicas dos simuladores; seja pela praticidade ou até mesmo pela sofisticação; pois é uma das ferramentas que mais podem contribuir para o desenvolvimento da empresa.

3. METODOLOGIA

            Para alcançar os objetivos propostos, utilizamos de meios de pesquisas bibliográficas e de caráter documental. Para Carvalho, et al. (2004) uma pesquisa bibliográfica é uma busca de referências já publicadas, observando e debatendo as contribuições culturais e cientificas. É uma forma de obter conhecimento através de várias leituras.

            O estudo apresentado tem como característica a pesquisa bibliográfica pura - a fim de adquirir conhecimento - descritiva e apresenta abordagem quali-quantitativa. Para Nunes (2017) a pesquisa qualitativa empenha-se em apresentar os significados e valores determinados para a compreensão e explicação das dinâmicas das relações sociais com o objetivo de abordar informações aprofundadas.

            Os dados foram coletados a partir de pesquisas bibliográficas em livros, documentários especializados e artigos científicos além de uma pesquisa de campo, a partir do qual buscamos demonstrar os benesses de se obter ferramentas de aprimoramento que desenvolvem organizações com alta performance.

4.     ANÁLISE DOS DADOS

            A importância desta pesquisa sobre simuladores, se faz pela necessidade de ampliação de conhecimento sobre como a sociedade visualiza a introdução e permanência dos simuladores no âmbito organizacional - privado ou público -, através deste método de análise em uma organização específica no ramo de saúde (farmácia) localizada na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes – Tambaú - no dia 30 de agosto de 2019 com 15 funcionários variados entre turnos e cargos; apenas para fins acadêmicos e não governamentais. 

Gráfico 1. Na sua opinião, os simuladores são importantes para uma empresa?





Fonte: Dados da pesquisa (2019).

O gráfico acima aborda que para 60% entrevistados, os simuladores são extremamente importantes; ressaltando que sua importância é válida para o auxílio no planejamento financeiro, para previsão de mercado, para processos internos da organização, para ajuda na tomada de decisões nas empresas - como por exemplo auxiliando o gestor e todo profissional nas mais diversas situações que possa surgir repentinamente e que necessite de revisão ou teste para saber se terá êxito na validação -, dentre outros. Já 40% dos entrevistados, tem sua visão voltada para a importância dos simuladores apenas nas áreas de atuação do profissional.
Gráfico 2. Em alguns tipos de simuladores, os funcionários viram jogadores com intuito de despertar espirito competitivo em jogos de equipe. Você acha que esse tipo de treinamento pode desviar o foco do funcionário para uma situação de brincadeira?



Fonte: Dados da pesquisa (2019).
O seguinte gráfico mostra que 27% das pessoas, acreditam que sim, pois existem colaboradores que não possuem visão de crescimento e que podem assimilar a objetividade do simulador com algum tipo de jogo ou brincadeira, atrapalhando seu aprendizado e prejudicando toda uma tentativa de absorção de novas técnicas, diminuindo seu rendimento dentro da empresa ou organização.
Com maior destaque - 47% das pessoas - acham que se os jogos forem bem explicativos, seria uma boa opção utilizá-los, sendo importante acrescentar que a simulação é usada para treinar, desenvolver, ensinar técnicas e métodos de forma simples, divertida e diferente; impactando diretamente na forma de aprendizagem e comportamento do colaborador mudando sua visão e produtividade na empresa.
Outros 27% dos entrevistados, afirmaram que não, pois quando o funcionário é concentrado ele obtém seriedade no ambiente de trabalho e assim não visualiza os simuladores como algum tipo de brincadeira, mas sim como uma ferramenta que pode agregar valor, ampliando o seu potencial de conhecimento e impulsionando o seu crescimento profissional dentro da organização, além de outros benefícios adquiridos através dos simuladores, como aperfeiçoamento de habilidades e capacitação mais abrangente de toda uma área empresarial, sendo ela específica ou não.
Gráfico 3. Muitas empresas acreditam que comprar simuladores causaria mais prejuízos do que lucros. Na sua opinião, valeria a pena investir neste tipo de treinamento?



Fonte: Dados da pesquisa (2019).
Como demostra o gráfico 3, 87% dos entrevistados, acreditam que as empresas devem sim investir em simuladores para melhor aperfeiçoamento de treinamentos dentro das organizações, ressaltando que eles acreditam que a empresa ganharia mais agilidade no tempo de serviços com esse tipo de treinamento. E 13% dos entrevistados, acreditam que comprar simuladores geraria mais prejuízos do que lucro para a empresa.
Gráfico 4. O objetivo do simulador é achar uma solução para os problemas da empresa estudando todas as possibilidades para tal resolução. Alguns gestores preferem economizar tempo e tomam decisões sem fazer uma simulação para ver se dar certo. No seu ponto de vista, esse tipo de atitude pode prejudicar a empresa?



Fonte: Dados da pesquisa (2019).

O gráfico acima apresenta que 60% dos entrevistados, acreditam que dependendo do problema e da área atuante da empresa, talvez os simuladores ajudem na tomada de decisão do gestor, já 40 %, apostam na ideia que os simuladores ajudam sim na tomada de decisão e na resolução de problemas com mais agilidade e assim, o gestor terá mais confiança na sua tomada de decisão; e 0% dos entrevistados (ninguém) não acredita que os gestores possuem total capacitação para realizar decisões sem antes realizar um estudo ou uma simulação da situação.

Gráfico 5. O simulador está cada vez mais presente e fundamental na área profissional. Escolha 1 ou mais simuladores que são essenciais atualmente, no seu ponto de vista:



Fonte: Dados da pesquisa (2019).

O gráfico 5 robora que 16% dos entrevistados acham que os simuladores de financiamento são os mais presentes no cotidiano populacional e empresarial; em seguida, empatados, com 14%, confirmam que são os simuladores da área de medicina e áereo; logo após com 11%, acreditam que são os simuladores de trânsito; empatados com 9%, apostam nos  simuladores da área de construção civil e espacial; igualados em seguida com 8% estão os simuladores militares, de jogos e de meio ambiente e em último lugar com 3% apenas, acreditam na funcionalidade dos simuladores do ambiente rural.
De modo geral, podemos concluir que todo simulador possui caractéristicas e benefícios específicos e que agregam valores para aqueles que o utilizam, e estão cada vez mais alocados em diversas e inimaginávies áreas da vida de todo individuo.
Tabela 1. Na sua opinião é fundamental que as empresas elaborem atividades ou projetos que trabalhem no desenvolvimento da organização com a implantação de recursos virtuais ou táticos para os profissionais se tornarem mais independentes no futuro? Porquê?


93% dos entrevistados disseram que SIM, é fundamental porque atualmente o simulador é um recurso essencial em todo e qualquer ambiente profissional.

7% dos entrevistados disse que TALVEZ, só vai ser fundamental se a área que a empresa ou organização atuar for dependente dos simuladores para tocar o seguimento.

0% dos entrevistados disse que NÃO é fundamental.

Fonte: Dados da pesquisa (2019).

A tabela acima é baseada nas respostas abertas realizadas pelos entrevistados da pesquisa; onde, em geral a maioria, 93% apoiam a utilização dos simuladores no ambiente organizacional, afirmando ser um recurso fundamental e essencial em todo e qualquer área empresarial; porém, apenas 7% dos entrevistados revelou que, talvez o uso dos simuladores só fosse fundamental caso a organização necessita-se deles para dar continuidade na sua área de atuação; logo, coerentemente, ninguém alegou que os simuladores não fossem uma ferramenta de recursos diferenciáveis e inovadores, nos levando a conclusão de que o rumo dos simuladores nesta nova era tecnológica e criativa está apenas dando seus primeiros passos para uma jornada cada vez mais surpreendente, admirável e maravilhosa capaz de acumular benesses para a raça humana entre várias gerações.

5.     CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante nossa pesquisa de campo realizada mutualmente de forma clara e medular, buscamos construir perspectivas de opiniões e um panorama de pensamentos sobre novos entendimentos através da equipe a qual entrevistamos, ou seja, providenciamos absorver concepções de um olhar individual sobre a utilização dos simuladores nas empresas (como demonstrado no gráfico 1, onde 60% dos entrevistados confirmaram a importância dos simuladores nas organizações), no mundo atual e debater sua funcionalidade nas mais diversas áreas organizacionais e não governamentais.
No decorrer da nossa pesquisa, várias perguntas detiveram com clareza a indicação dos simuladores como algo de extrema importância e de total funcionalidade na vida de todos os seres humanos, como demonstrado na tabela 1, seja pela importância de utilização dos simuladores para as organizações – facilitando que as empresas possam ter mais recursos para gerir treinamentos para capacitação de seus profissionais ou também como é citado no gráfico 4, auxiliar os gestores em apostas decisivas que provenham de vereditos que possam (em medida) tanto estreitar as limitações financeiras da empresa ou como também agregar valores imensuráveis a ela, dependendo do tipo de problema, do tempo para resolução e da experiência do gestor, os simuladores são ótimas opções para facilitar os processos nas organizações; escolas e faculdades – gerando preparação para o aluno se tornar um profissional munido de conhecimento e prático para atuar no mercado de trabalho -; na medicina – para lidar com vidas-; financiamento – para geração e aquisição de bens de forma acessível, entre outros tipos de simulação que estão presentes em tudo nos dias atuais como citado no gráfico 5.
O objetivo geral desta pesquisa focou na utilização dos simuladores como os principais auxiliadores das empresas nas áreas mais diversas e abrangentes, mesmo, como mostra o gráfico 2 com 27% dos entrevistados acreditando que a falta de comprometimento e profissionalismo de alguns colaboradores possa prejudicar o funcionalismo dos simuladores, ou pela invisibilidade devido à falta de informação e divulgação, os simuladores passem despercebidos e até mesmo desconhecidos pela maioria das pessoas; porém essa realidade pode vir a ser outra, pois como confirmam 46% dos entrevistados, se a simulação for bem demonstrada e o objetivo à alcançar bem explicado é possível que, os simuladores sejam amistosamente melhores recebidos, além do fato da tecnologia está agregando cada vez mais valor e essencialidade aos milhares de simuladores por todo o planeta fazendo com que todos os profissionais busquem mais treinamento e experiência para ingressar ou dar continuidade no mercado de trabalho.
Nosso estudo, pois em verdade, tudo o que gostaríamos de apresentar sobre os simuladores; buscamos compreender e explanar a dimensão da funcionalidade por trás de cada simulador presente nas empresas; de como ele pode ser flexível e diferenciado, mas nem por isso menos importante; de como ele pode ser obtido por um preço relativamente baixo ou alto, e como identificado no gráfico 3, 87% dos entrevistados acreditam que os simuladores (independentemente do valor) funcionam como algo que pode ser muito eficaz para qualquer acontecimento, condição ou ação, auxiliando e preparando a empresa/ funcionário a agirem com mais segurança para qualquer tomada de decisão. Em consideração, por fim, fixamos nossa total expressão de veracidade na aplicação dos simuladores no planejamento de atividades e/ ou projetos; sempre tendo como objetivo contínuo o melhoramento e aperfeiçoamento das práticas e serviços em todo e qualquer âmbito social ou empresarial do qual dele precise.

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