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* RESUMO - DIPLOMACIA E NEGÓCIOS INTERNACIONAIS


DÉBORA MARQUES



RESUMO

- Organismos Internacionais 

        É do saber global, que consideravelmente, desde os séculos passados, os estados, países e continentes, mantém em suas estruturas, organismos responsáveis pelos mais diversos interesses micro ou macro especializados e seus detrimentos. Estes organismos, procuram estabelecer elos, acordos ou atividades, regras e normas definidamente promovidas entre as partes envolvidas; tendo-os como observância, a necessidade de serem cumpridas. 

            É compreensível que a conduta desses organismos, e a responsabilidade que as agregam, sejam necessárias para a continuidade, muitas das vezes, da paz global, da extinção das precárias condições existentes em países subdesenvolvidos e/ ou menos avançados, (garantindo assim, as premissas básicas e necessárias para sua sobrevivência), facilitar as transições comerciais, unificar as atividades sanitárias e de controle ambiental; como também garantir, promover e organizar, além das fronteiras, - mantendo ou transformando -, o convívio entre as nações. Entre as maiores em recursos e finalidades, estão os organismos internacionais: 

ONU (Organização das Nações Unidas): Responsável pela continuidade e não rompimento do ‘‘lacre’’ selado entre os países para a garantia da paz mundial. 

FMI (Fundo Monetário Internacional): Responsável por promover uma cooperação monetárias internacional. 

BIRD (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento): Responsável pela luta e redução das desigualdades, fornecendo créditos para financiamento de desenvolvimento de projetos que combatam a fome e a pobreza, além de projetos em inclusão de saneamento básico nos países mais necessitados. 

OMC (Organização Mundial do Comércio): Responsável pelo supervisão e liberação do livre comércio, negociando as barreiras impostas entre os países. 

OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico): Responsável pelo estimulo do progresso econômico, - principalmente -, entre as maiores economias mundiais; tendo este o apelido de ‘‘Clube dos Ricos’’. 

OEA (Organização dos Estados Americanos): Responsável pelo controle da ordem, da paz e da justiça entre os estados membros, promovendo solidariedade e colaboração, tanto na defesa das integridades territoriais, como também, nas suas independências; com referências ao desenvolvimento, o direito humano, a segurança e a democracia. 

OMS (Organização Mundial da Saúde): Responsável pela saúde e pela garantia desta, a todos os povos entre as nações, tendo como missão, combate à doenças (principalmente as causadoras de epidemias e/ ou pandemias), estudos e testes para conseguir mais avanços na área da saúde; além da supervisão do cumprimento das regras sanitárias aplicadas no manuseio de produtos; como remédios e alimentos. Tem foco nas áreas de nutrição, habitação, saneamento, etc. 

OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte): Responsável pela proteção dos estados-membros; porém, esta aliança, é condicionalmente, para os países que fizerem parte da região acima do Trópico de Câncer, no Oceano Atlântico. 

CCI (Câmara de Comércio Internacional): Responsável pela abrangência dos setores da iniciativa privada, definindo regras, resolução de conflitos e advocacias políticas. 

MRE (Ministério das Relações Exteriores): Responsável pelo assessoramento do Presidente da República, no desenvolvimento e acompanhamento das relações entre os países. 

G20 (Países em desenvolvimento): Responsável pela demonstração das resoluções presentes ou encontradas - no desenvolvimento dos pontos que são relevantes em evidência -, nos setores, como por exemplo, agricultura e sustentabilidade. 

BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul): Responsáveis pela continuidade governamental dos seus interesses nacionais, estes países destacam-se por juntos representarem 42% da população mundial. 

MERCOSUL (Mercado Comum do Sul): Responsável pela eliminação das restrições alfandegárias, garantindo a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países que o formam, sendo Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. 

EU (União Europeia): Responsável pela garantia da paz, igualdade, respeito às demais culturas e a economia dos países europeus; tornando possível a livre circulação dos habitantes entre eles. 

ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático): Responsável pelo avanço da economia, do desenvolvimento cultural e social, como também da promoção da paz, respeito e justiça entre os países membros. 

APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico): Responsável pela cooperação econômica, comercial e de investimentos entre os países participantes pelo pacífico, facilitando aproximações, tendo em vista que, os países não são próximos geograficamente. 

NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio): Responsável pela diminuição das barreiras comerciais e cooperação entre os países membros, buscando melhorias benéficas para todas as partes. 

      Como já conhecemos, os organismos internacionais, possuem total relevância para o funcionamento seguro e prático, apaziguador e corriqueiro, do relacionamento entre alguns países. Contudo, é necessário compreender que, - apesar do mundo estar cada vez mais envolvido com a globalização -, o conhecimento de cada indivíduo é importante para a agregação de suas conquistas e metas e para os seus avanços profissionais em um novo mundo contemporâneo. 

- Internacionalização de Carreiras:

        A competitividade está sempre sendo acompanhada e disponibilizada por integrantes altamente capacitados e de conhecimento amplo e vasto. Far-se-á se obrigatoriamente, acompanhar o ritmo impulsionado forçadamente pelo mercados internacionais, ou corre-se o perigo de ficar para trás. 

        O Brasil e os demais países do globo, estão na ‘‘caminhada’’ para a garantia do futuro e crescimento econômico particular de cada país; através das relações econômicas e comerciais, nas negociações, nas operações de logística e de finanças, etc. Porém, o ambiente comercial, definem processos que são ou não passíveis de controle pelas organizações globais, como por exemplo: São controláveis as bases dos 4 ‘‘p’s’’ da administração neoclássica (produto, preço, praça e promoção); porém as bases não contribuintes e, por tanto, incontroláveis são compreendidas como estrutura, política e legislação; além dos outros fatores como, por exemplo, fatores econômicos, culturais, concorrência local e/ ou estrangeira, tecnologia, geografia, infraestrutura, etc. 

        É da realidade de muitas empresas, a carência de consumidores ou clientes para a utilização dos bens ou serviços por elas fornecidas, tornando-se possível a intenção para a abertura de fronteiras, a expansão e troca de recursos e, além de tudo, do crescimento da organização; logo, é preciso saber compreender que existem decisões que são fundamentais para o sucesso da internacionalização ou não da empresa, sendo elas: as estratégias para ingresso no mercado estrangeiro, qual o tipo de nação e habitantes que residem e que tendem a gostar do produto ou serviço da empresa, como também, para o sucesso completo, a boa divulgação e o marketing. 

        Para as organizações, os processos de importação e exportação, são totalmente necessárias para a liberdade de alcance dos principais tipos de mercado, agregando as possiblidades de viabilização dos negócios entre os países. Deste modo, é aconselhável que haja organização em todos os tópicos, principalmente quando há a necessidade de obter vantagem competitiva; devendo os empresários: 

* Com intenções de exportar: 

Fazer análises baseadas no potencial da empresa; na qualidade dos produtos; na sua estrutura (devendo ser de extrema importância um estudo detalhado e preciso de que realmente a empresa irá ter condições de fincar a ‘‘bandeira’’ da organização no exterior, ao mesmo tempo que mantêm-se consistente na sua região local); na gestão dos custos; na contratação de administradores e profissionais capacitados para prosseguir com a nova filial (se houver) e na criação de uma nova visão de mundo, ou seja, pensar ‘‘fora da caixa’’, pensar além, pensar nesta nova porta que irá abrir no exterior, em locais que possuem culturas, tradições, costumes e períodos sazonais totalmente diferentes do país de origem da empresa. Com isso os resultados obtidos garantirão inovação e maior visibilidade diante os concorrentes, como também um crescimento e amadurecimento estratégico de todos os envolvidos na organização. 

* Com intenções de importar: 

        Fazer um monitoramento no mercado mundial, daquelas empresas que possivelmente ou que realmente, façam uso da matéria prima e/ ou dos serviços, atendendo as suas especificações; praticar o ‘‘global sourcing’’, que é definida como uma estratégia de abertura econômica vantajosa em outros países, onde os produtos ou serviços são mais acessíveis (como por exemplo: a busca por manufatura chinesa, onde o salário é menor e a produtividade maior) para maior rentabilidade da empresa; fazer um estudo para atender à todos os seus clientes (sendo necessário com isso, análises de logística e de cadeia de suprimentos);explorar mais o estilo joint venture, ou seja, buscar parcerias que agreguem valor a organização, com possibilidades de abrir associações para concretização de serviços, obtenção de lucros e responsabilidades com o cliente final da empresa); compreender a importância da logística internacional e, também, criar e expandir, estrategicamente seus negócios para o máximo possível de países. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

        Com a nova ordem mundial, excessivas empresas buscam espaço no mercado comercial global, enfrentando vários obstáculos na luta pela garantia da sua sobrevivência. Compreender-se-á que durante muitos anos, inclusive após as eras da revolução industrial, das escolas administrativas, dos processos de construção baseados no ‘‘tempos e movimentos’’ de Taylor, das teorias de Fayol, Weber, Mayo, e principalmente da nova era da globalização, muitas empresas tem que se desdobrar para se adaptar as repentinas e constantes mudanças do nosso planeta, (principalmente as de caráter ambiental) como também, as de compreensão trabalhistas, de desigualdades sociais e de disputas entre as potências, ou as maiores potências pelo poder mundial e a soberania governamental (conflitos e guerras entre os países), cabendo à necessidade de recorrer aos organismos internacionais para a formação e continuação da paz, dos direitos humanos e ambientais, além do livre comércio e exclusão ou diminuição das suas barreiras como as tarifas alfandegárias; contudo, estas veteranas e novas empresas, lidam como podem para acompanhar tanta mudança. Mesmo com as pandemias enfrentadas, sejam elas a da gripe espanhola de 1918 ou a do Covid-19 de 2020, ou até mesmo com as duas grandes guerras mundiais, (tendo todos esses fatos, gerado impactos diretos em todos os setores de todos os países), as empresas conseguiram lentamente e vagarosamente trabalhar na conquista de seus espaços. As relações entre as nações, abrem um ‘‘leque’’ de opções para os processos industriais para que comportem a velocidade com que a globalização atinge nosso início de século. Com a população cada vez maior, as empresas veem a necessidade de trabalhar nos seus processos de internacionalização, porque, para um bom visionário, o ‘‘céu’’ é o limite. O importante é correr atrás, fazer estudos, tabelas, dados, consultar profissionais da área, trabalhar com o planejamento e marketing, para assim, o sucesso em outro país começar a florescer.

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