DÉBORA MARQUES
ANGELA BARBOSA
INTRODUÇÃO
O mundo empresarial nem sempre teve o trabalho e a preocupação em explorar todos os campos de conhecimento sobre as técnicas necessárias para valorização do seu ‘‘nome’’ e crescimento do seu negócio. Com o marketing, nos é permitido a aplicação das mais diversas ferramentas desenvolvidas com intuito de proporcionar conhecimento e divulgação das empresas. Uma delas é a propaganda, que tem papel influentemente promocional no desenvolvimento da empresa.
Em um breve resumo, como descreve Rocha (2018), com a chegada da Revolução Industrial, houveram grandes mudanças nas percepções empresariais, entre elas: a forma como o produto seria comercializado, como o poder de compra do cliente teria influência sobre a produção e quais os valores que estes produtos passariam a ter, pois como os clientes começaram a diferenciar opções de produtos com a chegada inesperada da concorrência, várias delas tiveram que iniciar as divulgações de seus produtos através da propaganda; e no datar de meados pós guerras mundiais, alguns setores empresariais passaram a trabalhar com Marketing. Alguns setores comerciais como os produtores de bebidas e industrializados tiveram que passar a aprender todas as formas possíveis para aprimorar seu poder de venda e assim disputar a preferência dos clientes.
Com os grandes estudos de mercado e
envolvimento com pesquisas de evolução sobre distribuição, produto, promoção,
marca, preço, entre outros pontos, com o passar do tempo, o conceito de
marketing passou a introduzir o comportamento dos mais diversos campos
empresariais, passando a ser essencial o seu contínuo aprimoramento. Com
embasamento nesses princípios e implantações do marketing, nosso principal
objetivo será abranger a essencialidade da propaganda para a indicação de um
determinado produto ou serviço fornecido pela empresa, de modo convidativo para
os clientes, para que eles se sintam atraídos a procurar saber, e conhecer mais
sobre o que ela, a propaganda, está lhe apresentando. Por tanto, seu
surgimento, sua história, seu crescimento, desenvolvimento e sua utilização
serão compreendidas ao decorrer deste trabalho.
2. A ORIGEM DA PROPAGANDA
Inicialmente, a propaganda deu vestígios de
que chegou ao Brasil através de Pero Vaz de Caminha que escreveu uma carta promovendo
as terras brasileiras ao rei de Portugal quando chegou ao Brasil em 1500. No
decorrer dos séculos, os índios com todas as suas criatividades, procuravam apresentar
e oferecer seus artesanatos aos imigrantes que passaram a povoar as colônia, persistindo
na divulgação para a venda ou troca por utensílios europeus que até então eram
novidades para eles.(JAPIASSÚ, 2015).
Porém, a propaganda que atualmente é
compreendida, originou-se, segundo Frigo (2008), através da aplicação de
doutrinas religiosas; sendo o seu termo utilizado pela Igreja Católica em 1622,
quando o Papa Gregório XV fundou a Congregatio
Propaganda Fide, que era um comitê de Cardeais que tinham a intenção de supervisionar
o Cristianismo aplicado pelos missionários e propagar a fé católica; porém, intensificou-se
também três séculos depois através dos princípios políticos e governamentais no
período das guerras mundiais, onde os líderes utilizavam a propaganda para
influenciar a opinião pública, com intuito de doutrinar vários povos, sendo
também a propaganda, objeto de uso durante a ditadura militar no Brasil,
conhecido como ‘‘Anos de Chumbo’’, onde o grande anunciante era o governo e
havia o hábito de utilizar os políticos em muitas propagandas, inclusive com a
Propaganda Obrigatória Eleitoral.
2.1 A Propaganda e as Construções dos Meios de Comunicação
No começo dos anos
1800, a televisão ainda não existia, e as propagandas eram realizadas através
dos ambulantes, comerciantes e populares de rua que, para conquistar mais fregueses¹,
faziam o uso das suas gargantas para promover seus produtos e/ ou serviços, e
também, é importante citar a influência de Tiradentes², com seus panfletos,
santinhos e cartazes, com intuito de divulgar a primeira campanha política para
a Independência do Brasil, que a propaganda começou a florescer entre os
povoados da nação.
Jornal -> Em 1806, o jornal foi criado em Londres, e por volta de 1891 surgiram os classificados e as agências de propaganda, que entraram com toda a graça no gosto dos leitores que sempre procuravam manterem-se informados e atentos nas notícias e ofertas que ali eram publicados. Até o período de 1900, as propagandas no Brasil eram destacadas na compra e venda de móveis e até de escravos, porém os grandes anunciantes de remédios e fortificantes prometiam revitalização para as mulheres da época, sendo essas as maiores consumidoras de produtos como bolsas, tecidos, etc., vindos de outros países, e nos jornais também eram explicitas as propagandas com referência a beleza e a estética.
Rádio
-> Em 07 de setembro de 1922 de acordo com Castro (2016), o
rádio chegava ao Brasil, com a transmissão do então Presidente da República
Epitácio Pessoa em homenagem aos 100 anos da independência do Brasil, porém com
a revolução de 1930 as propagandas tiveram que paralisar devido as grandes
crises econômicas que ocorreram no país. Com a segunda guerra na década de 40,
as propagandas sofreram com as trocas comerciais, sendo uma década bastante
oscilante, pois o país procurou corrigir no pós guerra, todas as falhas no
desenvolvimento econômico e social. Se por um lado, as pessoas, mantinham os
seus olhos voltados para as páginas dos jornais, por outro lado, a imaginação
pairava solta entre aqueles que não tiravam os ouvidos do lado dos rádios,
fazendo silêncio no lugar para conseguir sintonizar o canal desejado para
acompanhar as tão esperadas narrativas de jogos de futebol, as músicas românticas
dançantes e as propagandas que tivessem disponíveis no dia.
Revistas
-> Neste período surgiram as revistas que tinham o intuito
de promover anúncios, sendo uma delas ‘‘O Cruzeiro’’ que chegava a vender
700.000 exemplares e suas capas eram muito concorridas, além dos cartazes
anexados nas laterais dos bondes que chamavam a atenção por serem criativos.
Televisão
-> Logo depois entre 1949-1950com o surgimento dos convênios
entre as agências de propagandas surgiu à primeira emissora de TV, ainda em
preto e branco, denominada ‘‘TUPI’’ (Canal 4) em São Paulo, e os grandes
locutores viraram apresentadores onde foram criados os programas de auditório e
os garotos propagandas, - o que viria a ser uma nova ‘‘onda’’ de informações na
vida das pessoas – e os produtos que eram anunciados eram distribuídos para a
plateia, e as várias propagandas eram feitas por artistas e famosos da época
para atrair cada vez mais consumidores; logo, a televisão veio marcar uma era
que até hoje domina o cotidiano da sociedade. Com a TV tendo conquistado
bastante telespectadores, inicia-se vários debates sobre as estratégias de
propaganda e pesquisa de mercado para conseguir almejar as metas dos
fabricantes. Partindo-se da necessidade de profissionais qualificados nesta
área específica, foi fundado a primeira Escola Superior de Propaganda em 1951,
com professores selecionados entre os melhores da região para lecionar o lado
visionário prático dos estudantes, com isso, a profissão, já possuía seu devido
reconhecimento em nível superior. O dono de vários jornais, emissoras de rádio e
o incentivador da TV ‘‘Tupi’’, conhecido como visionário Assis Chateaubriant foi o idealizador dos departamentos de propaganda
em um jornal brasileiro.
2.2
Avanços e Progressos da propaganda
Entre os anos de1960 as empresas
norte-americanas passaram a adotar os meios japoneses de fabricar, - copiar,
diminuir, baratear -, tendo algumas agências brasileiras imitando estas
técnicas, unindo forças com outras agências para ganhar mais fatias do mercado,
logo, o padrão de qualidade da propaganda foi elevado e os profissionais da
área, apoiaram muito o avanço da propaganda no Brasil que começou a ganhar
força quando iniciou-se a fabricação dos automóveis no país, Ford, Chevrolet,
Volkswagen entre outros que antes eram fabricados no exterior e que emergiram igualitariamente
uma forte concorrência entre si. Até então os conceitos de marketing não
predominavam e por isso não eram consideráveis para a evolução da empresa. Na
década de 70, a propaganda teve grandes avanços com o surgimento das cores nos
televisores, com a rádio passando a ser FM, com o surgimento das empresas de
telecomunicações, além das mídias impressas que começaram a trabalhar com o
offset³ e com a rotogravura4.
4Tipo de impressão que possibilita frente e verso em apenas uma passagem em um cilindro de cobre.
No final dos anos 1980, as equipes
passaram a trabalhar na integração das Mídias, Planejamento e Criação para
elevação das empresas e, as novas agências de propaganda passaram a marcar
presença nos eventos internacionais, sendo definidas como agências fullservice, que como relata Pires
(2018), são agências de propaganda capazes de gerenciar estratégias de
marketing e publicidade dos seus clientes, nas mais diversas mídias como: rádio,
TV, jornais, campanhas, anúncios, criação de conteúdo, etc.
Com
isso, a propaganda passa a basear-se na ética e no respeito ao consumidor, que
passou também a ser mais atuante e indagador. Ao longo dos anos 90, o
merchandising, a promoção e as assessorias de comunicação passaram a dividir a
importância com a propaganda, além da internet e dos canais fechados que passaram
a atrair os telespectadores para as TV’s por assinatura, (que se tornou uma
opção para as pessoas que ‘‘fogem’’ dos comerciais), dificultando a divulgação
das propagandas.
2.3 Publicidade
& Propaganda
Um
erro muito comum entre as pessoas é a associação da propaganda com a
publicidade. Vários livros que falam sobre as duas ferramentas, costumam explicar
os objetivos e os processos de cada uma. Por exemplo, para Kotler e Armstrong
na 9º Edição dos Princípios de Marketing, segundo a agência Conceito Ideal
(2011), a propaganda é ‘‘Qualquer forma paga de apresentação e promoção de
ideias, bens ou serviços, por um patrocinador identificado’’, e também em outro
livro denominado Gestão de Marketing, a propaganda é ‘‘[...] uma mensagem
dirigida ao público-alvo do produto paga por um patrocinador identificado,
veiculada em meios de comunicação de massa ou dirigidos, como televisão e
internet, que visa criar imagem e estimular a aquisição do produto.’’, e a
publicidade é ‘‘[...] uma divulgação de informações sobre as atividades da
empresa e seus produtos por intermédio da imprensa para o público-alvo.”
Entretanto,
a publicidade e propaganda encontram outras definições para explicar seus
significados. Para Borges (2012) a propaganda, é relativo de propagar e é
utilizada para a disseminação de pensamentos, buscando atrair seguidores ou influenciar as atitudes das pessoas; e a publicidade
é relativo a deixar algo se tornar público, sendo utilizada por uma organização
para promover produtos, serviços e tem poder de persuasão para atrair o
consumidor com intuito de vendas e/ ou fechamentos de contratos.
Para Werzbitzki (2017),
a propaganda costuma se misturar com a publicidade principalmente no Brasil,
mas que para vários países do mundo, a propaganda é a criação e propagação somente
de assuntos políticos, ideológicos ou religiosos, sendo utilizada somente para
tratar destes tipos de áreas; já a publicidade é uma comunicação para geração
de negócios.
Contudo, devemos
salientar que por mais conciliações que as pessoas e inclusive profissionais de
marketing façam entre elas, é necessário diferenciar de modo objetivo que a
propaganda nem sempre vai ter valor comercial, podendo abranger também
diretrizes, como propagandas políticas, propagandas de utilidade pública, como
as campanhas de vacinação do governo, campanhas de doação de sangue,
antidrogas, eleição, etc., ou seja, a propaganda é um leque promovedor que tem
intuito de multiplicar, estender, alargar, qualquer tipo de mensagem, seja ela
empresarial ou não. Para ficar bem claro mesmo, a Casa da Consultoria (2011),
detalha bem especificamente o que é cada uma:
Publicidade:
Possui a função de
tornar público, voltada para a comunicação disseminada, com intuito de
chamar a atenção para algo ou alguém que queria ser visto, estimulando e
impulsionando os mais diversos segmentos econômicos. Logo, a publicidade não é
gratuita, possuindo somente interesses para fins lucrativos.
Exemplos: quando um artista está
constantemente na mídia ou quando um filme está em cartaz, ambos buscam ou
possuem publicidade para alcançarem o público e consequentemente mais
divulgação nas mídias como jornais, revistas etc.
Propaganda:
Possui a função de propagar a existência
de algo ou de alguém com relação a algum tema específico, podendo persuadir ou
influenciar o comportamento das pessoas para comprarem ou acreditarem naquilo
que está sendo propagado. Com exceção empresarial, a propaganda é um veículo
constitucional e por tanto, gratuito, porque faz parte do direito à liberdade
de expressão.
Exemplos: quando é para fins lucrativos, pode-se propagar produtos, bens, e/ ou serviços; ou,
quando é para fins não lucrativos, pode-se propagar opções religiosas,
ideológicas, ou políticas.
2.4 A propaganda é a Alma do Negócio
Considerada
uma arte, a propaganda possui a capacidade de cativar as pessoas para
determinado propósito, sendo assim ela é compactada com as definições ethos, pathos e logos do
filósofo Aristóteles que afirmava Ethos
sendo a credibilidade do emissor que usa da inteligência e da confiabilidade
para ganhar a atenção do receptor, Pathos
sendo a forma de acessar as emoções e crenças do público alvo, a fim de
atraí-lo para o objetivo principal e o Logos
sendo as evidências e os fatos que dão embasamento para o tal argumento
utilizado pelo propagador.
Logo, a propaganda age
sob o emocional e sob o psicológico das pessoas com interesse em conquistá-las,
agindo através de notícias, programas de TV, internet, canais sociais,
revistas, shows, discursos, etc. (EDITORIAL NOVO NEGÓCIO, 2009).
2.4.1 TIPOS DE PROPAGANDAS
Pode até não parecer, mas existem vários tipos de
propagandas. Como por exemplo:
Propaganda
Comercial: Possuem o intuito lucrativo, pois seu principal objetivo
é fazer as pessoas comprarem ou utilizarem o que está sendo propagado, sendo
utilizada a persuasão para influenciar os clientes.
Propaganda
Institucional: Possui objetivo de alertar, através de
mensagens preventivas e educativas, fazendo o público prestar mais atenção,
utilizando figuras de linguagem que sensibilizem a consciência das pessoas.
Propaganda
Política e Partidária: Tem o objetivo de implementar e levantar
ideais e propostas partido-políticas para conseguir filiações e apoio das
pessoas, atraindo simpatizantes que façam a imagem do partido positiva.
Propaganda
Eleitoral: É voltada para candidatos a cargos governamentais, sendo
realizado atração por votos para conseguir eleição, onde são utilizados inúmeros
meios de comunicação para propagar a todos os tipos de eleitores.
Propaganda
Governamental: Utilizada pelo governo para informar a
população sobre as ações e medidas tomadas pelos governos.
Propaganda
de Guerra: Tem o objetivo de espalhar princípios, filosofias ou
doutrinas, utilizando-se do propósito de espalhar convicções e ideais para
populações com intuito de difamar os concorrentes.
Propaganda
Religiosa: Tem o objetivo de conquistar fiéis para
determinada religião, sendo muito diversificada por várias doutrinas que fazem
uso de músicas, palestras, eventos e reuniões para captarem mais fiéis a
seguirem os mesmos passos.
2.4.2 TÉCNICAS PARA CRIAR ÓTIMAS PROPAGANDAS
Algumas técnicas são muito utilizadas na construção de
uma propaganda. Exemplos:
Testemunho:
Técnica
poderosa para criar senso de empatia, com as pessoas que dão seus testemunhos
de uso do produto ou serviço.
Efeito
Dominó: É baseado no sentimento das pessoas que não possuem ou
não utilizam algum produto ou serviço, causando um sentimento de necessidade
absurda de adquirir para ganhar satisfação, é o famoso Maria-Vai-Com-As-Outras!
Pessoas
simples: Utilizam-se imagens de pessoas comuns para gerar ideais
de que ele pode fazer parte do cotidiano das pessoas também.
Transferência:
Atinge
os sentimentos das pessoas, sobre algo ou alguém, transferindo as emoções para
o que estiver sendo propagado.
Contudo,
estas foram algumas das mais diversas técnicas que auxiliam os profissionais da
área a conseguir alcançar seus objetivos, existindo muitas outras.
2.5 Cases
De Sucesso
As cases de sucesso
são muito importantes no segmento empresarial, pois permite a aprendizagem dos
acontecimentos que envolveram o sucesso de tal marca, empresa e segmento por
outros profissionais.
‘‘KOLYNOS’’. Umas
das muitas cases de sucesso que deixou um grande legado foi a empresa de creme
dental Kolynos Ltda. Teixeira et. Al (2018) relata que a marca fez muito
sucesso com suas propagandas fáceis de memorizar e de boa qualidade; ao
contrário das suas concorrentes que agiam de modo tradicional, remoto e maçante
falando de cáries e mau-hálito, a Kolynos inovou com seu anúncio que fugia do
problemas dentais e focava nas qualidades que a pasta possuía, sendo a sua
expressão: ‘‘Ah! Gente dinâmica prefere Kolynos’’, apresentou, algo curto,
dinâmico; ficando dentro das avaliações dos prêmios do Top of Mind5
pelos seus clientes durante anos, mesmo depois de ter sido substituída pela sua
nova marca ‘‘Sorriso’’ que adaptou da famosa expressão antiga somente o ‘‘Ah!’’
e o nome da marca, ficando: ‘‘Sorrisoooo, Ah!’’. Logo, todo mundo quando se
depara com esta frase associam-na a pasta de dente, sendo considerada uma
propaganda assertiva.
5Pesquisa anual pelo
instituto Datafolha, que premia as marcas mais lembradas pela população
brasileira.
‘‘OLX’’. Desde que houve a fusão com a sua concorrente Bom Negócio.com, a Olx passou a dominar os mercados de compra e venda online, sendo um dos mais acessados. A fusão das duas ocorreram em 2015 e as frases das propagandas do Bom Negócio como ‘‘Sabe de nada inocente’’ e ‘‘Ordinária’’ ganharam vários memes nas redes sociais, sendo ainda hoje muito utilizados pelas pessoas e até mesmo como figurinhas de aplicativo. A fusão das duas empresas tornou-se um sucesso devido suas propagandas animadas e de constante uso da comédia para alavancar a expansão no mundo empresarial de compra e venda de produtos. O famoso Hit ‘‘Desapega, desapega’’ teve uma frase de efeito extraordinário, além do inesquecível sucesso ‘‘Rap da Felicidade’’ que trazia uma paródia de uma música denominada ‘‘Eu só quero é ser feliz’’. A empresa fez uso de uma propaganda mais econômica, com menos gastos de recursos, mas que teve bons sucessos diante o público.
‘‘PEPSI’’. Umas das maiores fabricantes de refrigerantes do mundo, a marca Pepsi é referência em fazer propagandas. Sua incessante guerra contra a empresa Coca-Cola já estimularam grandes intrigas através das apostas nos comerciais. A Pepsi em 2004, contou com a participação das cantoras Beyoncé, Britney Spears e Pink - que interpretaram gladiadoras -, além do cantor Enrique Iglesias - que interpretou um imperador -, ao som da música ‘‘We Will Rock You’’ fazendo referências ao filme ‘‘Gladiador’’. A elaboração da propaganda teve altos custos para a Pepsi, inclusive as filmagens foram feitas em Roma, e ainda contou com a participação do guitarrista e do baterista da banda Queen, tendo duração de 3 minutos, sendo até então o maior já feito no mercado de refrigerantes, gerando muito sucesso, principalmente pela tática de propaganda de testemunho, onde os consumidores passam a comprar por influência de artistas ou pessoas famosas. A propaganda não teve falas, porém focou na mensagem ‘‘Arrisque mais. Viva Mais’’, induzindo aqueles que não provaram a bebida, não terem medo de se permitir experimentar uma nova opção, assim como as gladiadoras não tiveram medo do imperador. A Pepsi apostou em outras propagandas com intuitos parecidos como a que foi publicada em 2015 ‘‘Só tem Pepsi, pode ser?’’ onde é fornecido a possibilidade de que provar algo novo, pode ser muito bom, pode ser Pepsi. E claro as famosas propagandas da Pepsi Twist, com os limões espertos que caíram na graça dos consumidores.
*Antes de finalizar, é
bom deixar claro que apesar das pessoas falarem propaganda enganosa, na verdade
o termo correto é publicidade enganosa, (e por isso não iremos nos aprofundar
muito neste assunto), porém o sentido é o mesmo, pois é algo que não
corresponde ao prometido no anúncio, logo ele foi induzido ao erro. Todo
cliente, que identificar o caso, pode procurar os seus direitos, pois estará
protegido pelo Código de Defesa do Consumidor.
Durante sua história a propaganda
encontrou várias dificuldades e teve que adaptar-se em inovação e criatividade
para evoluir nos segmentos mercadológicos que surgiram, sendo até hoje moldada nestes
princípios, percepções e exigências.
Tendo várias fases, a propaganda emergiu
de espaços ociosos para chegar nas dimensões ao qual está inserida hoje. Sua
história é de extrema relevância para o mundo acadêmico, pois reflete aos
tempos de evolução e inovação em todos os países, mas em especial no Brasil,
que por muitas décadas ficou para trás dos outros países em vários pontos,
inclusive na construção de melhorias para a propaganda.
Podemos perceber, as
diferenças acentuadas sobre a propaganda e a publicidade, pois até mesmo para
os profissionais da área é um pouco confuso, as vezes, quanto mais para nós.
Por isso, buscamos em vários lugares informações coesas e concisas que pudessem
agregar no conhecimento mútuo e transparente sobre as diferenças entre elas. Com
os vários tipos de propaganda, nós podemos fazer uma análise sobre como existem
opções de propagandas e como elas podem ter funções diferentes, mesmo tendo
inicialmente, o mesmo nome e identificação.
‘‘Hoje em dia, as pessoas estão mais exigentes quanto ao
conteúdo que será consumido, podendo decidir o que querem ver e quando querem
ver. Por isso, as propagandas vêm sendo criadas ao longo dos anos para chamarem
a atenção do público-alvo e mostrarem, ao máximo, as qualidades da empresa e de
seus serviços.’’. (CARVALHO, 2018).
Logo, concluímos que
a propaganda tem papel fundamental nas empresas e instituições, seja para fins
lucrativos ou não, pois é por ela e através dela, que muitas coisas são
reveladas interessantes e compartilhadas de forma rápida e ampla. A partir
destes artigo, podemos utilizar várias citações, como forma de aprender um
pouco mais sobre a propaganda e as técnicas utilizadas para a construção de um
bom negócio. Por isso, nos aprofundamos em algumas poucas técnicas, que possuem
total relevância, afim de agregar conhecimentos.
Esperamos que os estudos sobre
propaganda se intensifiquem mais em diferenciá-la da publicidade, já que não
são a mesma coisa senão, não teriam nomes diferentes, enfim, esperamos que com
o avanço tecnológico e inovador, os acadêmicos, os profissionais da área e até
mesmo as empresas, possam conseguir trabalhar com a propaganda e que possam
obter sucesso com esta ferramenta que é peça constante no nosso dia.
REFERÊNCIAS:
AGÊNCIA CONCEITO IDEAL. Qual a diferença entre propaganda e publicidade? Disponível em:
<
https://conceitoideal.com.br/blog/publicidade-e-propaganda/qual-a-diferenca-entre-propaganda-e-publicidade.html>.
Acesso em: 30 Mai. 2020.
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diferença entre publicidade e propaganda? Disponível em: <
https://www.diferenca.com/publicidade-e-propaganda/>. Acesso em: 31 Mai.
2020.
CASA DA CONSULTORIA. Diferença
entre propaganda e publicidade. Disponível em: < https://casadaconsultoria.com.br/diferenca-entre-propaganda-e-publicidade/>.
Acesso em: 02 Jun. 2020.
CASTRO, J. D. A.
História do Rádio no Brasil. Disponível em:
<https://www.abert.org.br/web/index.php/notmenu/item/23526-historia-do-radio-no-brasil>.
Acesso em: 29 Mai. 2020.
Editorial Novo Negócio. Exemplos de Propaganda de Sucesso no Brasil e no Mundo. Disponível
em: <https://novonegocio.com.br/publicidade/exemplos-de-propaganda/>.
Acesso em: 03 Jun. 2020.
FRIGO, R. A
História da Propaganda no Mundo. Disponível em: <
https://pt.slideshare.net/renatofrigo/a-historia-da-propaganda-no-mundo>.
Acesso em: 31 Mai. 2020.
JAPIASSÚ, M. A. M. S. Resumo, a história da propaganda. Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/resumo--historia-propaganda.htm>.
Acesso em: 28 Mai. 2020.
PIRES, R. Agência
Full Service, o que é? Disponível em:
<https://rockcontent.com/blog/agencia-full-service/>. Acesso em: 29 Mai.
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ROCHA, E. A Origem
do Marketing. Disponível em:
<https://www.ignicaodigital.com.br/origem-do-marketing/>. Acesso em: 27
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TEIXEIRA, V.; et. al. História da Propaganda Brasileira.
Disponível em: <
https://acontecendoaqui.com.br/historia-da-propaganda>. Acesso em 30. Mai.
2020.
WERZBITZKI, J. J. É
publicidade ou propaganda? Disponível em: <
https://www.huffpostbrasil.com/joao-jose-werzbitzki/publicidade-ou-propaganda_b_4762493.html>.
Acesso em: 31 Mai. 2020.
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