DÉBORA MARQUES
A
grande maioria da população compreende como computador, a associação à máquina
(hardware); porém, ele é constituído por vários programas ou por conjuntos de
programas, com instruções codificadas para transformar todos os dados em
informações, sendo estes programas denominados softwares; são eles que fazem o
computador funcionar, ou seja, torná-lo utilizável.
A EVOLUÇÃO DO SOFTWARE DE TECNOLOGIA NO DECORRER DA HISTÓRIA MODERNA
A
primeira aparição dos softwares pode ser considerada através da integração não
concebida por Ada Lovelace no século 19, que realizou uma programação para a
Máquina Analítica de Charles Babbage, porém, contudo, devido às circunstâncias
ela não conseguiu concretizar e por em práticas suas anotações, ficando somente
para o próximo século o surgimento das programações sistêmicas dos primeiros
maquinários; entretanto, ela é considerada a primeira mulher a ser programadora
de softwares da história. (BARRETO, 2000).
Com
as constantes mutações vivenciadas pela sociedade, era cada vez mais primordial
a agregação dos maquinários com diferencial no começo do século 20, pois os computadores
necessitavam constantemente de interferências físicas humanas para a
continuação das suas finalidades. Laia (2013) relata que com cada vez mais necessidade
de obter melhorias, o ENIAC foi criado para que no seu interior existisse o
plano inicial de armazenamento de softwares, porém no decorrer do tempo, a idéia
ficou abandonada; e com o código binário de Leibniz - que se tornou peça
fundamental dos computadores modernos desde a sua criação -, que o EDVAC
(sucessor do ENIAC) com Central de Processamento de Unidade (CPU) de John Von
Neumann e o MARK I de Aiken, se tornaram primordiais para o surgimento dos
computadores com capacidade de armazenar programas, que sucessivamente,
passariam a se chamar softwares. A evolução dos softwares, segundo completa Laia
(2013), obteve cronologia definida em:
Década
de 40: Todos os programas dos computadores podiam executar sozinhos os detalhes
fornecidos pelo desenvolvedor e tudo deveria ser detalhado, desde as cargas do
programa em memória, a varredura e o envio dos resultados dos periféricos.
Década
de 50: Surgimento dos sistemas operacionais, desenvolvido pela GM Laboratories
para o computador IBM 701, através dos cartões perfurados e fitas magnéticas.
Logo, vários comandos passavam a ser executados sozinhos, eliminando a parte
operacional.
Década
de 60: Desenvolvimento do primeiro sistema operacional CTSS (MIT) com
compartilhamento de tempo; lançamento do sistema operacional avançado OS/360
(IBM) com compartilhamento de tempo e suporte de discos; lançamento do sistema
operacional Multics (MIT, GE e Bell
Labs) e lançamento da primeira versão do UNIX (Bell Labs).
Década
de 80: Lançamento do sistema operacional MS-DOS (MICROSOFT); lançamento do primeiro
sistema operacional com interface gráfica totalmente incorporada ao sistema, Macintosh
OS 1.0 (APPLE); lançamento dos sistemas operacionais com interface gráfica
MS-Windows 1.0 (MICROSOFT); lançamento de um sistema operacional didático e
simplificado MINIX (Andrew Tanenbaum – Professor de computação da Holanda);
lançamento do sistema multitarefa OS/2 (IBM e MICROSOFT).
Década
de 90: Desenvolvimento do Linux (Linus Torvalds – Estudante de graduação na
Finlândia); lançamento do primeiro sistema 32 bits, Windown NT (MICROSOFT);
lançamento dos UNIX de código aberto FreeBSD e NetBSD; surgimento dos sistemas
operacionais de rede (NOVELL).
Anos
2000: Lançamento do sistema operacional da família UNIX BSD, lançamento do MacOS
X (APPLE); lançamento do Linux 2.6.c (Linus Torvalds); lançamento do sistema
operacional livre Firefox OS (MOZILLA), lançamento do Windows XP, Windows
vista, Internet Explorer Windows 7, 8 e 10 (MICROSOFT).
Todas essas evoluções serviram para
acelerar os sistemas de informações no mundo tecnológico com mais intensidade
e; segundo Vitor (2020), os softwares começaram a surgir de forma mais instantânea
nos processos sistemáticos, tendo em suas corporações classificativas através
dos tipos:
Softwares
de sistema: Normalmente divididos em programas utilitários (são de menor porte
com funções mais específicas, exemplo: cópias de segurança) e em sistemas
operacionais (papel maior e mais importante, porque permite o envio do comando
para o computador).
Softwares
de aplicativo: São aqueles que executam funções de comando específico, como por
exemplo, todo o pacote Office; ou aqueles usados para navegar na Web, como o
Google Chrome, Windows, Internet Explorer, etc.
Softwares
de tutorial: Utilizados para ensinar e dar treinamentos sobre algum assunto.
Softwares
de programação: Usado para criação de outros programas e sistemas, como o
sistema contábil, controle de estoque, etc.
Softwares
de exercitação: Parecido com o tutorial, porém este possui interatividade
através de questões e respostas.
Softwares
como serviço: É um modelo de distribuição de programas, que é liberado e
licenciado através da internet, não sendo vendido e nem instalado em locais.
Softwares
de jogos: São responsáveis pelo entretenimento, através de interação, simulação
da realidade, estratégias, etc.
Softwares
de investigação: Utilizados para localizar informações, como por exemplo, as
enciclopédias.
Softwares
abertos: São utilizados de forma livre, e os usuários podem produzir conteúdo,
compartilhar informações etc.
Softwares
de simulação: Usado para simular acontecimentos, momentos, treinamentos da vida
cotidiana ou profissional, como por exemplo: simuladores de vôos.
Os softwares também são produtos
desenvolvidos e programáveis para a criação de especificações e/ ou manuais; de
acordo com Paulino (2015), pode ter como propósito a finalidade contábil e
financeira, por exemplo, sendo estes considerados, Bens de Capital; além dos
mais, possuem vantagens na otimização de tempo, na construção fácil e ágil de
desempenho e de tarefas nos âmbitos profissionais.
AMARAL,
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BARRETO,
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Acesso em: 20 Out. 2020.
VITOR,
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PAULINO,
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Acesso em: 20 Out. 2020.
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Acesso em: 20 Out. 2020.
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