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* FICHAMENTO O NASCIMENTO E CRESCIMENTO DA IOT

     DÉBORA MARQUES


Conhecida em sua tradução como ‘‘Internet das Coisas’’, o IOT (Internet Of Things), é responsável pela automação e conexão dos objetos e das coisas cotidianas à internet. Seu funcionamento interliga dados fragmentados a diversos aparelhos ou máquinas, com a intenção de auxiliar os seus usuários na facilidade com as coisas básicas da vida, através dos sistemas de sensoriamento integrados em suas composições que interligam o aumento da comunicação destas máquinas ou aparelhos a internet. Santos et. al. (2016), compreende seu surgimento juntamente em equidade e em razão aos avanços das áreas dos sistemas embutidos, microeletrônicos, de comunicação e de sensoriamento, tendo em suas concepções as características através do:

 Nascimento: Os primeiros relances concebidos do IOT, fora no final do século XX, em meados da década de 90, onde ainda era associada à tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID – Radio-Frequency IDentification). Porém, somente por volta de 2005, o termo passou a instigar o interesse dos ramos acadêmicos e industriais, devido à relação com a tecnologia de Rede de Sensores Sem Fio (RSSF/WSN – Wireless Sensor Networks), onde era permitidos avanços na automação residencial e industrial, como também avanços nas técnicas de exploração de limitações dos dispositivos, suas memórias e capacidades energéticas. Entre 2008 e 2010, o IOT ganhou cada vez mais o gosto popular, e em 2012, já era considerada uma tecnologia em evolução e em engrandecimento por especialistas da área; e que em cinco até dez anos já estaria sendo adotada; nos diversos âmbitos tecnológicos profissionais, industriais, políticos, acadêmicos e sociais.

Crescimento: Neste novo cenário, o desenvolvimento do IOT, pôde abranger a evolução das suas utilidades aos dispositivos que estabelecem habilidades e qualidades na viabilização da troca de informações com os objetos considerados inteligentes. Atualmente, equipamentos como smartphone, smartwatch, smart TV, tablets, note/ netbooks, veículos, webcams, laptops, consoles, etc., possuem capacidade de comunicação e processamento na conexão com a internet de forma instantânea. Estes objetos inteligentes (Smart Objects) possuem como funcionalidade, a capacidade de estabelecer comunicação – principalmente – entre si, padronizando a uniformização de ajustes e preferências captadas e salvas regulamente assertivas de seus componentes para o manuseio constante de seus usuários. 

Como é possível compreender, a internet das coisas está cada vez mais interligada com a vida humana tecnológica. Sua essência permite a troca de informações compactadas com a automatização e a inteligência virtual, trazendo, como relata Magrini (2018, p. 24), vários:

Benefícios:

 A IoT poderá trazer diversos benefícios aos consumidores. Dispositivos de saúde interconectados permitirão monitoramento mais constante e eficiente e interação mais eficaz entre paciente e médico. Sistemas de automação residencial permitirão que um consumidor, antes mesmo de chegar à sua residência, possa enviar mensagem para que os próprios dispositivos realizem ações para abrir os portões, desligar alarmes, preparar o banho quente, colocar música ambiente e alterar a temperatura da casa.

 

Malefícios:

Por outro lado, esses numerosos dispositivos conectados que nos acompanharão rotineiramente irão coletar, transmitir, armazenar e compartilhar uma quantidade enorme de dados, muitos deles estritamente particulares e mesmo íntimos. Com o aumento exponencial de utilização desses dispositivos que já existem ou que entrarão em breve no mercado, devemos estar atentos aos riscos que isso pode acarretar para a privacidade e a segurança dos usuários.

 



Devemos ainda, analisar que tanto os benefícios quanto os malefícios estabelecidos com a utilização da internet das coisas, devem ser analisadas e principalmente compreendidas previamente antes da sua utilização.  Além disso, uma considerável parte da população mundial ainda busca a inserção destes tipos de dispositivos e equipamentos com IOT em suas rotinas, porque a tendência predominante no cotidiano populacional é baseada na busca por redução de custos e no ganho de tempo, sendo o IOT perfeitamente encaixado na frase de dito popular ‘‘Tempo é dinheiro’’, pois ele, segundo explica Matos (2018), otimiza tarefas, restringe gastos, reduz esforços e estreita obstáculos, através da aprendizagem dos padrões e escolhas programáveis, desenvolvendo insights personalizados com hábitos e preferências do usuário no dia-a-dia, fornecendo informações precisas, completas e necessárias. 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MAGRINI, E. A Internet das Coisas. Disponível em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/23898/A%20internet%20das%20coisas.pdf>. Acesso em: 08 Nov. 2020.

MATOS, R. Internet das Coisas: O que é IoT e os maiores exemplos de onde podemos encontrá-la. Disponível em: <https://inteligencia.rockcontent.com/internet-das-coisas/>. Acesso em: 08 Nov. 2020.

SANTOS, B. P; et al. Internet das Coisas: da Teoria à Prática. Disponível em: <https://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/cc/papers/internet-das-coisas.pdf>. Acesso em: 08 Nov. 2020.

 

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