DÉBORA MARQUES
Conhecida em sua
tradução como ‘‘Internet das Coisas’’, o IOT (Internet Of Things), é responsável pela automação e conexão dos
objetos e das coisas cotidianas à internet. Seu funcionamento interliga dados
fragmentados a diversos aparelhos ou máquinas, com a intenção de auxiliar os
seus usuários na facilidade com as coisas básicas da vida, através dos sistemas
de sensoriamento integrados em suas composições que interligam o aumento da
comunicação destas máquinas ou aparelhos a internet. Santos et. al. (2016),
compreende seu surgimento juntamente em equidade e em razão aos avanços das
áreas dos sistemas embutidos, microeletrônicos, de comunicação e de
sensoriamento, tendo em suas concepções as características através do:
Crescimento:
Neste novo cenário, o desenvolvimento do IOT, pôde abranger a evolução das suas
utilidades aos dispositivos que estabelecem habilidades e qualidades na
viabilização da troca de informações com os objetos considerados inteligentes.
Atualmente, equipamentos como smartphone, smartwatch, smart TV, tablets, note/
netbooks, veículos, webcams, laptops, consoles, etc., possuem capacidade de
comunicação e processamento na conexão com a internet de forma instantânea.
Estes objetos inteligentes (Smart Objects)
possuem como funcionalidade, a capacidade de estabelecer comunicação –
principalmente – entre si, padronizando a uniformização de ajustes e
preferências captadas e salvas regulamente assertivas de seus componentes para
o manuseio constante de seus usuários.
Como é possível compreender, a internet
das coisas está cada vez mais interligada com a vida humana tecnológica. Sua
essência permite a troca de informações compactadas com a automatização e a
inteligência virtual, trazendo, como relata Magrini (2018, p. 24), vários:
Benefícios:
A IoT poderá trazer diversos benefícios aos
consumidores. Dispositivos de saúde interconectados permitirão monitoramento
mais constante e eficiente e interação mais eficaz entre paciente e médico.
Sistemas de automação residencial permitirão que um consumidor, antes mesmo de
chegar à sua residência, possa enviar mensagem para que os próprios
dispositivos realizem ações para abrir os portões, desligar alarmes, preparar o
banho quente, colocar música ambiente e alterar a temperatura da casa.
Malefícios:
Por outro lado,
esses numerosos dispositivos conectados que nos acompanharão rotineiramente
irão coletar, transmitir, armazenar e compartilhar uma quantidade enorme de
dados, muitos deles estritamente particulares e mesmo íntimos. Com o aumento
exponencial de utilização desses dispositivos que já existem ou que entrarão em
breve no mercado, devemos estar atentos aos riscos que isso pode acarretar para
a privacidade e a segurança dos usuários.
Devemos
ainda, analisar que tanto os benefícios quanto os malefícios estabelecidos com
a utilização da internet das coisas, devem ser analisadas e principalmente
compreendidas previamente antes da sua utilização. Além disso, uma considerável parte da
população mundial ainda busca a inserção destes tipos de dispositivos e
equipamentos com IOT em suas rotinas, porque a tendência predominante no
cotidiano populacional é baseada na busca por redução de custos e no ganho de
tempo, sendo o IOT perfeitamente encaixado na frase de dito popular ‘‘Tempo é
dinheiro’’, pois ele, segundo explica Matos (2018), otimiza tarefas, restringe
gastos, reduz esforços e estreita obstáculos, através da aprendizagem dos
padrões e escolhas programáveis, desenvolvendo insights personalizados com hábitos e preferências do usuário no
dia-a-dia, fornecendo informações precisas, completas e necessárias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MAGRINI,
E. A Internet das Coisas. Disponível
em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/23898/A%20internet%20das%20coisas.pdf>.
Acesso em: 08 Nov. 2020.
MATOS,
R. Internet das Coisas: O que é IoT e os
maiores exemplos de onde podemos encontrá-la. Disponível em: <https://inteligencia.rockcontent.com/internet-das-coisas/>.
Acesso em: 08 Nov. 2020.
SANTOS,
B. P; et al. Internet das Coisas: da
Teoria à Prática. Disponível em: <https://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/cc/papers/internet-das-coisas.pdf>.
Acesso em: 08 Nov. 2020.
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